1.9.10

Cenas vomitadas.

Lucas esta em um canto escuro de uma rua pouco frequentada. A dias Lucas sente uma forte dor na cabeça e náuseas, hoje isso ficou forte demais; Lucas treme perante tanta dor.
Com o dedo indicador na garganta, Lucas logo sente o fluxo de vomito vindo o ácido estomacal queimando por onde passa, lágrimas involuntárias correm em seu rosto.
Ao abrir os olhos Lucas ver nos dejetos vomitador rostos humanos, quando era pequeno via figuras nas nuvens, a mesma quimera repetindo-se hoje mais tarde.
Aqueles rostos trazem tantas recordações, Lucas sente-se como em um cinema, "cenas vomitadas" ele sorrir sem querer. Recordações de um passado formado por dias de volúpia e palavras ternas a esmo.
Lucas sente uma dor aguda  em sua costa, ele esta com febre e a dor aguda nada mais foi que a primeira gota de água da chuva. Rapidamente Lucas ver-se encharcado, o vomito agora diluído é levado pela água; seguindo em uma sarjeta, os rostos flutuando à um esgoto qualquer.
Em desespero, Lucas tenta correr mais rápido que a velocidade da água; tentar tocar aquele rosto, resgatar algum fragmento daquele passado de ventura.
"Meu Deus! O quê estou fazendo", Lucas questiona-se ao ver apenas um pedaço dejeto em sua mão, ali não existe rosto algum, recordações e muito menos o trará felicidades.
Com desgosto e algum sofrimento Lucas finalmente entende que aquele passado está podre e fede.

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