11.8.10

Indulgência

Criança efêmera, tão querido é o seu ser, Como podes beber do cálice da morte tão sequiosamente? Frustro-me ao tentar descrever esse sentimento pungente que consome o meu ser, em uma maldita combinação de cólera e amor.
À cada maço de terra, minha alma soçobra junto à tua. Indulgente somos ambos, perdoaremos um o pecado outro.
Como Deus poderia negar o retorno à Sua morada? Como um pai pode negar um abraço ao filho que volta mais cedo para casa, dizendo que não aguenta mais as dores que sente no corpo e na alma?

Um comentário:

  1. Lindo mesmo, ficou ótimo <3
    Já há um tempo que não comento, mesmo tentando vir aqui.
    Hoje eu consegui! ><

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