12.7.11

A dor, o sangue e a respiração

Há uma trilha,
um lobo e um cordeiro.
O Lobo sorrir,
o cordeiro perde a respiração,
não por medo da morte,
ele apenas não consegue.
O Ato de respirar, lutar pela vida,
são esquecidos em troca de uma espécie estranha de esperança suicida.
O lobo não se move,
silencioso em seu sorriso.
É o cordeiro que vai ao seu encontro.
Os dentes perfuram a carne,
uma meia lua é formada com as marcas que sangram.
A dor, o sangue e a respiração,
Tudo é esquecido.
O cordeiro só consegue lembrar da esperança.
O amor que nunca virá do lobo,
que só consegue pensar no sabor da carne,
qualquer carne serve,
e do vício pelos arbustos,
qualquer arbusto serve.

Morra, cordeiro idiota!

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