-Eu sei o porque disso tudo, você é um cabeça dura orgulhoso- Ela diz sem mais delongas.
Minha mente se desprende a cada segundo, indo para um lugar distante da voz dela. Ouvir a propria voz mental é sempre um tanto quanto estranho.
Minha voz diz:
-Eu sou como poesia minha minha jovem senhorita. Permito-me ser assim. Falo, calo e espero pelas conclusões dos meus leitores. Alguns irão ler em mim, ódio enquanto só estou querendo transmitir um amor. Outros por sua imaginarão um sentido para minhas palavras herméticas enquanto elas não querem dizer nada. Mas permito-me ser assim. Como poesia explicada, eu perderia a graça se tentasse fazer uma dissertação a cada virgula do que eu sou. Faça sua própria dissertação sobre mim. Permita essa "metamorfose ambulante" ser hermética na sua claresa.
-É... -É minha única resposta. Paro antes de contradizer toda minha "poesia"

Muito bom. Sei bem o que quis falar. É mais ou menos isto mesmo que acontece. :-) Abraço, Pedrinho.
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