Como mancebo fito minha amante lá no auto. Um frenesi percorre o meu corpo.
Amo-a e não importa se ela tem ou não um consorte. Não pertence à ninguém. Que egoísmo querer ser dono do amor universal.
Um dia ela foi a moça desejada, a mãe amada, a anciã venerada. Hoje ela é tudo.
A árvore e o vento, a aranha e a graciosa teia, o cisne e o lago, o luar; Ela é o luar, o lago, o cisne, a graciosa teia, a aranha, o vento, a árvore.
Ela sou eu.
Ela é você.

Nenhum comentário:
Postar um comentário