Primeiramente eu não gosto, depois eu me convenço que na verdade é disso que devo gostar, enganando a mim mesmo, eu digo que aquilo é legal; isso faz de mim um grande mentiroso. Mas droga, logo eu que sempre falo "Eu nunca minto", talvez eu não minta diretamente, talvez eu seja um mentiroso nato, que mente tão bem que engana a si próprio.
Quem eu sou? O que eu sou?
Provavelmente eu irei ler isso e ficarei com vergonha mas tenho que aproveitar esse momento de sinceridade rara. Gostaria de fazer promessas, mas droga, eu sei que vou conseguir uma forma de mentir para mim mesmo, fazendo minha promessas não valerem nada.
Mas se em tudo eu minto e nada em mim é real, do que valem essas palavras? Provavelmente eu estou blefando mais uma vez.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTem vezes que o auto-engano se torna tão intrínseco em nós, que já não se sabe onde ele começa ou onde termina. Sabe-se apenas que existe, seja intruso ou convidado, mas existe.
ResponderExcluir"Mas se em tudo eu minto e nada em mim é real, do que valem essas palavras?"
Se permite-me responder, elas são ao mesmo tempo: suspeito, indício, prova, julgamento e condenação do blefe. Inimigas e aliadas, eis o resumo da nossa relação conflituosa com as palavras.
P.S: Aquelas não são palavras de amor, rapaz. Pelo contrário, eu as cuspo com todo nojo possível. Exprimem muita cólera.
E eu adoro essa foto do John Frusciante. *-*
ResponderExcluirPedro, amei esse texto!!
ResponderExcluir''Gostaria de fazer promessas, mas droga, eu sei que vou conseguir uma forma de mentir para mim mesmo, fazendo minha promessas não valerem nada.''
Ás vezes, sem querer ou querendo, de certa forma eu acabo fazendo exatamente isso :/.
Abraço xD