Não sei mais nem por onde começar a escrever, houve um tempo que eu sabia o lugar de cada palavra, criando lindos textos, cada palavra tão doce.
Durante muito tempo cortes em meu corpo sangraram, durante esse mesmo tempo, meu único desejo foi alguém que pudesse ajudar a parar o fluxo de sangue, aquele fluxo sempre quente e constante. Houveram umas almas boas é claro, mas nem uma conseguiu qualquer resultado.
Um dia depois de muito tempo sempre sangrando esses cortes pararam e no lugar aonde eles ficavam hoje existe uma espécie de carapaça, grossa e forte. Apesar de não sangrarem mais, sei que os cortes ainda estão ali, eles até doem de vez em quando, mas graças a carapaça, nada piorar isso, ninguém pode voltar a tocar nesses cortes.
Essa carapaça mantém os cortes longe de qualquer tipo de infecção ou agravamento do quadro, mas essa mesma carapaça, não deixa remédio algum penetrar, impossibilitando a cura.
Ai que está o dilema: é melhor deixar a carapaça ali e não permitir a cura, deixando tudo como está até que não seja mais suportável viver com essas dores, ou simplesmente arrancá-las por vontade própria para que sejam curadas por suas próprias vontades e seus próprios remédios? Essas escolhas são importantes, Pedro. Mas, nos fazem evoluir de um modo que nem sabemos.
ResponderExcluirE, agora voltei a comentar por aqui! Vou ler todos os textos, pode deixar u.u UHASUAHSUHAUSH Como vão as coisas por ai? Até do twitter você sumiu! :/
Espero e desejo que esteja tudo muito bem!
abraços cara! :D